domingo, 18 de outubro de 2009

Renato Russo - O amanhã não há


As estátuas, os cofres, as paredes pintadas; as pessoas que se jogam das janelas de seus apartamentos. Nada, nenhum dos frutos da alma humana é fácil de compreender. E o que se diria de alguém tão genial ao ponto de mesclar torturas e alegrias em uma só música?

um poeta modernista que não se prendeu às rimas e mesmo assim impôs aos seus poemas não só a própria beleza dos sentimentos destas almas humanas,mas também doces harmonias com instrumentos humanos ao lado de sua legião urbana de músicos e ritmos.

Como as possibilidades de uma relação entre pais e filhos, em que os mais diversos sentimentos sã desvendados, desde os pequenos momentos de alegria até a desespradoa tristeza, sus mícas vagam sobe um ponto e por ele atingem pontos diversos, a alma humana queé estudada por seus versos, sempre tendo o amor omo ponto de partida; ele compreendia o amor em todas as suas faces, criticano uma socieda na qual não mais se sabe dizer eu te amo e não passamos de uma rara espécie para se usar e jogar fora, todos nós herdeiros de uma virtude perdida.

Um músico que mudou a forma com que seus fãs vêem o mundo e morreu cedo demais. Uma pessoa que sabia viver o hoje como se não houvesse o amanhã. Pois na verdade não há.

Márcio Jardson

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