Se alguma vez descobri céus tranquilos sobre mim voando com minhas próprias asas no meu próprio céu;
Se nadei, brincando, em profundos longes de luz;
Se a alada sabedoria da minha liberdade me veio dizer: Olha! Nem pra cima, nem pra baixo! Lança-te à roda, para diante, para trás, leve como és! Canta! Não fales mais! Não estão as palavras feitas para os que são pesados? Não mentem todas as palavras ao que é leve? Canta! Não fales mais!
Como não hei de estar anelante pela eternidade, anelante pelo nupcial anel dos anéis, pelo anel do sucesso e do regresso das coisas?
Nunca encontrei mulher de quem quisesse ter filhos senão esta mulher que amo: porque te amo, eternidade!
Porque te amo, Eternidade!
Se nadei, brincando, em profundos longes de luz;
Se a alada sabedoria da minha liberdade me veio dizer: Olha! Nem pra cima, nem pra baixo! Lança-te à roda, para diante, para trás, leve como és! Canta! Não fales mais! Não estão as palavras feitas para os que são pesados? Não mentem todas as palavras ao que é leve? Canta! Não fales mais!
Como não hei de estar anelante pela eternidade, anelante pelo nupcial anel dos anéis, pelo anel do sucesso e do regresso das coisas?
Nunca encontrei mulher de quem quisesse ter filhos senão esta mulher que amo: porque te amo, eternidade!
Porque te amo, Eternidade!
Nietzsche, Assim Falava Zaratustra
Nenhum comentário:
Postar um comentário