sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Phallos


Masculinidade não é sinônimo de estupidez. A premissa fálica nos ordena a criação, o aprimoramento. O verdadeiro homem pensa com todas as cabeças que possui. Pirâmide erguida em meio ao deserto de ausências. Obelisco sobressaindo altivo, assustando a mesmice de vazios seres. Monólito a invadir espaços. O Phallos preenche buracos com sua massa de imaginação e sensibilidade. Doravante despeja seu sêmen de poesia e vitalidade na face dos inférteis, dos incultos, dos violentamente pacatos animais de rebanho.
Feminilidade não é sinônimo de superficialidade. Também elas possuem um sangue branco que brota do seu ser. Alimento da vida. Um novo calor a envolver o Phallos. Que o agarrem com força redobrada. Sentir mais profundo. É para o feminino que a verdadeira masculinidade aponta.
Uma masculinidade para além do homem, para além da moda. Um pensar ereto acima da idiotice. Será nosso Phallos o martelo para quebrar o velho no homem. Um super-Phallos para o ubermensh.
Sejam bem-vindos os que buscam uma nova semente, um novo sentir. Não nos sigam, porém. Não nos definimos caminhos.
A criança geopolítica observa, atenta, o nascimento do novo homem. Lancemos sua semente.

Amâncio Siqueira

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