sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Arte além da arte


Inicialmente, não seria possível uma conceituação do termo “arte”. Em si ela não mais sustentaria uma definição ou entendimento, dado o caráter subjetivo em que a manifestação acontece. É preciso transcender todas as barreiras da estética, e assumir uma postura poética mais condizente com a carência humana de externar. Uma necessidae pulsante de rasgar o peito, como uma erupção, uma denúncia da existência trágica e precisa do ser. Porém, não há a necessidade de entendimento. É um fluir de sentimentos presos, de libertação. Libertação de estado de espírito numa manifestação de sensibilidade aparente, muito pouco explicável...Arte múltipla e plural que nos chega dos mais diferentes ângulos e paisagens. Atravessando-nos o limite da percepção e nos mostrando a beleza do trágico. Seja na poesia dos palhaços ou quem sabe a pintura que nos fica na mente ao ver um mendigo dormindo na porta de uma igreja. São as portas do metafísico nos convidando à superação do palpável, nos levando a lugar algum e a todos os lugares. Uma possibilidade de criações interminável. Finalizo deixando o filosofo alemão Nietzsche falar: “A arte só existe para que a verdade não nos destrua.

Por Thiago Caldas

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