segunda-feira, 1 de março de 2010

Pulsar


Pulsa, pulsa o Phallos no sensível toque.
A certeza do prazer anunciada no mesmo toque.

Pulsa mais forte numa ansiedade louca.
Silente e firme ele se eleva;
o orgasmo não é mais um sonho:
ele se intensifica espontaneamente.

Movimentos e sussurros se propagam além do sentir.
Os poros transbordam desejo.
O ritmo se altera freneticamente.

O instante mais sublime se aproxima.
Subitamente, o Phallos jorra o seu néctar
e, delirante, transborda de prazer...

… chega o vazio.
E o Phallos adormece como uma alma sonhadora
mergulhada em profundo sono
nos seios de uma aurora sutil e nua...


Alessandro Palmeira

Nenhum comentário: