
Morto, abandonado, jogado maltrapilho no quadrado do seu mundo.
Morto, com sonhos enfermos amontoados sobre seu leito, impedido-lhe de deitar sua eternidade.
Morto. Com o nome escrito no mármore frio, orvalhado pela brisa da noite, a única que não o esqueceu.
Morto, agora sem sonhos, sem lágrimas, sem oração, mas existindo orgulhoso no esquecimento do seu deus.
No esquecimento de Deus.
Alessandro Palmeira
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