
Em sua solidão, o poeta chora o que não é chorado.
Em sua solidão, o poeta cria outras solidões
e passa a brincar com elas.
Em sua solidão, o poeta poema o que é silêncio.
Em sua brincadeira de verbalizar silêncios,
o poeta jardina o deserto de si.
Deserta de si qualquer lugar.
Alessandro Palmeira
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